Fator R do Simples Nacional – Entenda como reduzir a carga tributária do seu negócio digital
Contabilidade
Fator R do Simples Nacional – Entenda como reduzir a carga tributária do seu negócio digital
Cada vez mais empreendedores têm optado pela criação de um negócio digital em oposição a empresas com sedes físicas. Essa forte tendência do mercado tem como principal motivação a redução de custos, somada ao fato de que os consumidores têm demonstrado uma preferência maior a fazer compras pela internet. Para empresas que optam pelo Simples […]
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Cada vez mais empreendedores têm optado pela criação de um negócio digital em oposição a empresas com sedes físicas. Essa forte tendência do mercado tem como principal motivação a redução de custos, somada ao fato de que os consumidores têm demonstrado uma preferência maior a fazer compras pela internet.
Para empresas que optam pelo Simples Nacional como modelo de tributação, uma forma interessante de diminuir custos pode ser reduzindo a carga tributária por meio do Fator R. Para alguns negócios digitais do ramo dos serviços, isso é possível!
Mas você, que atua em um negócio digital, sabe o que é o Fator R e como ele pode afetar a tributação da sua empresa? Neste artigo vamos responder às principais questões que existem sobre o Simples Nacional e esse interessante dispositivo de redução tributária.
Quer aprender mais? Então fique atento à leitura!
Simples Nacional para negócios digitais: por que ele é benéfico?
O Simples Nacional é um regime tributário especial criado para otimizar a gestão de impostos para empresas de micro e pequeno porte. Isso significa que, caso seu negócio digital tenha faturamento superior a R$ 4,8 milhões por ano, ele não pode se enquadrar nesse regime.
Para quem se encontra dentro desse teto de receita bruta, porém, o Simples Nacional é extremamente benéfico.
Como a oferta de preços competitivos é parte crucial das estratégias de vendas de negócios digitais, a carga de impostos reduzida que o Simples oferece vem muito a calhar!
Além de reduzir a carga tributária de grande parte dos empreendimentos que optam por ele, o Simples Nacional também simplifica o cálculo e o recolhimento dos impostos, que são unificados em uma única alíquota e em uma guia de pagamento apenas.
Mas onde entra o Fator R nessa história, e como os negócios digitais podem utilizá-lo para reduzir os impostos? Entenda em sequência!
O que é o Fator R do Simples Nacional?
O Fator R é um coeficiente que pode ser utilizado como dispositivo de redução na carga tributária de parte das empresas optantes pelo Simples Nacional. No entanto, mesmo para negócios digitais não é qualquer atividade econômica que se aplica a isso.
Isso porque o Simples Nacional é dividido em cinco anexos, separados por atividade econômica principal. Em cada anexo, a alíquota que incide sobre a sua empresa é definida pelo seu faturamento anual. Conheça, portanto, a divisão de cada tabela:
Entenda os anexos do Simples Nacional
Os cinco anexos do Simples Nacional são:
Anexo I: nele se enquadram todas as empresas de comércio;
Anexo II: composto pelo setor das indústrias;
Anexo III: dedicado à prestação de serviços que não se caracterizam como atividade intelectual. No entanto, permite a migração de empresas do Anexo V (atividades intelectuais) por meio do Fator R;
Anexo IV: separado para algumas empresas de serviços específicas: advocacia, execução de obras de construção civil; limpeza e vigilância;
Anexo V: prestadores de serviços de cunho intelectual.
Como você pode perceber, portanto, o Fator R cumpre o papel de possibilitar a migração de prestadores de serviços do Anexo V para o Anexo III. Isso significa que algumas atividades econômicas de cunho intelectual podem ser tributadas como as demais atividades sem essa característica.
Mas e para os negócios digitais, como isso se aplica? Que tipos de empreendimento podem utilizar o Fator R a seu favor para pagarem menos impostos? Saiba mais a seguir!
Como é possível reduzir a carga tributária do meu negócio digital por meio do Fator R?
Para as cinco primeiras faixas de receita anual do Simples Nacional, ou seja, para quem fatura até R$ 3,6 milhões por ano, o Anexo III tem alíquotas melhores do que o Anexo V. Por conta disso, o Fator R cumpre um papel essencial para quem busca reduzir sua carga tributária.
No caso dos negócios digitais, não se trata apenas de informática ou serviços especializados de TI. Estamos falando de diversas possibilidades de empreendimentos tradicionais, mas com atendimento online. Alguns exemplos são:
Administração de fundos;
Serviços de consultoria técnica;
Serviços em desenho técnico;
Agências de marketing digital e publicidade;
Representantes comerciais.
Esses são somente alguns exemplos de negócios digitais que são inicialmente enquadrados no Anexo V do Simples Nacional, mas que podem migrar para o Anexo III graças ao Fator R. Se você atua em outro ramo, mas se encontra nessa situação, saiba como balancear suas finanças para fazer essa mudança!
Como funciona o tal Fator R?
Nem toda empresa enquadrada no Anexo V do Simples Nacional pode optar pela migração para o Anexo III. Esse direito é restrito às empresas que têm o Fator R superior a 28%. Para fazer esse cálculo, siga a fórmula abaixo:
Fator R = Massa salarial / Receita bruta
Portanto, se 28% ou mais dos seus rendimentos são gastos com o pagamento dos salários de funcionários (inclusive pró-labore), você pode aproveitar esse benefício!
Conte com apoio de uma contabilidade digital para a gestão tributária do seu negócio!
Se você precisa fazer alguma mudança na situação das suas finanças para que seu Fator R alcance essa faixa de 28%, ou se possui alguma dúvida sobre o Simples Nacional e suas aplicações no seu negócio digital, é melhor contar com o apoio de quem entende do assunto.
E isso você encontra em uma contabilidade digital como a Simples Já! Ajudamos você com a gestão tributária da sua empresa, bem como em outras áreas estratégicas e operacionais.
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