Planejamento tributário para startups: como pagar menos impostos
Contabilidade

Planejamento tributário para startups: como pagar menos impostos

Ao iniciar uma startup, o empreendedor deve estar ciente de que a questão contábil é primordial em qualquer segmento econômico. E, nesse sentido, o planejamento tributário é uma das estratégias mais importantes para otimizar custos, sobretudo com impostos, taxas e contribuições. O planejamento tributário para startups funciona como com as demais empresas, onde o principal objetivo é diminuir a carga tributária de maneira drástica. Mas, para isso, é preciso conhecer as particularidades do regime tributário e buscar maneiras de reduzir o peso dos impostos por meio de incentivos fiscais e elisão fiscal. Neste artigo, vamos apresentar algumas dicas importantes para que as startups possam pagar menos impostos e otimizar seus custos.

Tempo de leitura: 10 min

Ao iniciar uma startup, o empreendedor deve estar ciente de que a questão contábil é primordial em qualquer segmento econômico. E, nesse sentido, o planejamento tributário é uma das estratégias mais importantes para otimizar custos, sobretudo com impostos, taxas e contribuições.

O planejamento tributário para startups funciona como com as demais empresas, onde o principal objetivo é diminuir a carga tributária de maneira drástica. Mas, para isso, é preciso conhecer as particularidades do regime tributário e buscar maneiras de reduzir o peso dos impostos por meio de incentivos fiscais e elisão fiscal.

Neste artigo, vamos apresentar algumas dicas importantes para que as startups possam pagar menos impostos e otimizar seus custos.

Conheça os regimes tributários

O primeiro passo para um bom planejamento tributário é conhecer os regimes tributários disponíveis e escolher aquele que melhor se adequa à realidade da sua startup. Existem três regimes tributários no Brasil: Simples Nacional, Lucro Presumido e Lucro Real.

O Simples Nacional é o regime mais indicado para startups que faturam até R$ 4,8 milhões por ano. Ele é caracterizado pela simplificação do pagamento de impostos, com alíquotas reduzidas e unificadas. No entanto, nem todas as atividades são permitidas nesse regime.

O Lucro Presumido é indicado para empresas que faturam até R$ 78 milhões por ano. Nesse regime, os impostos (IRPJ e CSLL) são apurados sobre uma base de cálculo que varia de 8% a 32% do faturamento, de acordo com a presunção de lucro da categoria da empresa.

Já o Lucro Real é indicado para empresas que faturam acima de R$ 78 milhões por ano ou que tenham prejuízo fiscal. Nesse regime, o lucro é apurado de forma real e os impostos são calculados sobre o lucro efetivo da empresa.

O Simples Nacional é preferido por micro e pequenos negócios devido à simplificação na cobrança de impostos, mas nem sempre é o mais eficiente. Vale destacar ainda que o DAS (Documento de Arrecadação do Simples Nacional) é calculado sobre o faturamento, não sobre o lucro.

Startups queimam muito caixa nas primeiras fases de crescimento até o break even.

Lucro Real cobra impostos sobre o lucro efetivamente apurado e permite a compensação de prejuízos acumulados em lucros futuros. Mas é um regime mais exigente do ponto de vista contábil.

Essas são questões que devem ser consideradas ao escolher um regime tributário.

Busque incentivos fiscais

Além dos regimes tributários, existem incentivos fiscais para startups. Muitas prefeituras têm incentivo tributário para empresas de inovação, reduzindo o ISS e outros impostos. Além disso, existem programas de incentivo à pesquisa e desenvolvimento, que podem reduzir o imposto de renda e a contribuição social sobre o lucro líquido.

É importante que a startup esteja atenta a esses programas e busque se enquadrar nos requisitos para obter os benefícios fiscais.

Pró-Labore ou distribuição de lucros?

Se sua startup ainda não tem funcionários, é importante considerar o equilíbrio entre pró-labore e distribuição de lucros para reduzir impostos.

Se sua empresa é tributada pelo Anexo V do Simples Nacional, as alíquotas de impostos para este anexo começam em 15,5% (primeira faixa de faturamento).

No entanto, se você optar por retirar o dinheiro como pró-labore, representando no mínimo 28% da receita (Fator R), sua startup poderá ser tributada pelo Anexo III a uma alíquota inicial de apenas 6%.

Pequenas mudanças podem fazer uma grande diferença na hora de reduzir impostos.

Atenção nestes pontos ao tentar pagar menos impostos

Se você deseja pagar menos impostos, é importante estruturar seu negócio de maneira correta.

A elisão fiscal, que é a supressão ou eliminação de impostos dentro da lei, é legítima, mas a evasão fiscal, que é a sonegação de impostos, é crime. Fique de olho nessa diferença, ok?

Além disso, é fundamental estar atualizado sobre as mudanças na legislação tributária e evitar subterfúgios que possam enganar o Fisco.

Lembre-se de que o governo está cada vez mais digitalizado e a fiscalização cada vez mais atenta na fiscalização, identificação e punição dos sonegadores . Portanto, faça uma gestão correta e evite problemas futuros.

Faça um bom planejamento contábil

Para que o planejamento tributário seja eficiente, é fundamental contar com um serviço de contabilidade qualificado e especializado em seu negócio. Assim, é possível garantir que a diminuição da carga tributária seja feita dentro da lei e sem apresentar riscos ao negócio.

A grande notícia é que esse é um serviço que a Simples Já pode fazer por você e o melhor, o planejamento tributário está incluso em nosso atendimento consultivo.

Oferecemos contabilidade consultiva especialmente em startups em suas diferentes fases de crescimento.

Entre em contato e conheça nossas soluções! Quer conhecer mais conteúdos?  Navegue em nosso blog para mais artigos e  siga as nossas redes sociais. Tem sempre uma dica infalível rolando por lá!